Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Livro do mês
Bruno, o protagonista desta história, é uma criança de nove anos, que vê a sua vida mudar quando o seu pai, comandante nazi do campo de concentração de Auschwitz, é promovido no trabalho. Na nova casa, Bruno não encontra ninguém com quem brincar, mas como adora fazer explorações, certo dia, desobedecendo às ordens expressas do pai, resolve investigar até onde vai a vedação que delimita a sua casa. É então que encontra um rapazinho mais ou menos da sua idade, vestido com o pijama às riscas que ele já tinha observado, e que em breve se torna o seu melhor amigo…
Boas leituras!
Boas leituras!
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
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